domingo, 25 de setembro de 2011

Tanta coisa para contar....

Meninas,


Finalmente vou mostrar a cara do meu primeiro projetinho.... Ou melhor, a cara de pau dele... vocês, já já, vão entender...


Para começo de conversa, esse projeto tem tanta, mas tanta história, que vou pedir para você se acomodar bem no sofá antes de começar a ler esse post... Se quiser pegar um copo de suco ou refrigerante, fique à vontade, eu espero... Vai lá! Afinal, vocês tem esperado um monte pelas minhas postagens, né 
mesmo?? Sorry!


Bem, tudo começou com a minha obsessão por espelhos venezianos... além da rede que eu já mostrei aqui, eu já tinha decidido que, na nova casa, ia rolar espelho veneziano de qualquer jeito...


Aí, você sabe... ansiedade + vontade + pessoa louca = início de uma odisseia pelos melhores (hahaha) antiquários e brechós da cidade... e olha que nem é difícil de encontrar espelho veneziano por aí não, praticamente todos tem um... o problema é o preço... eu quase morri do coração quando o carinha veio me cobrar exatas 1.500 pilas por um espelho... Oi??

 
Mas é bom registrar que esse tipo de comércio tem uma coisa muito engraçada. Os artigos (quase sempre) não tem um preço fixo, não seguem uma tabela... É mais ou  menos assim: O moço olha para você e se te achar com cara de rica, mete a mão mesmo... E logo eu, com essa carinha de Pat de Bervely Hills que mamãe me deu (rsrsrs... brincadeira)...


Mas fato é que os caras achavam que eu estava nadando na grana...


(continuando)... Em minha peregrinação, entrei em um, dois, três antiquários (brechós) e quando já estava quaaaase desistindo do meu luxo, lá pela décima quinta loja, resolvi #pe-chin-char# e foi tipo assim ó:


- Ô moço o senhor quer 1.000 pelo espelho, mais eu tenho 300, serve??


- NÃO!!!!!


- :(


Ah.... mas tudo bem, porque de mil caiu para 600 (já valeu)... aí, numa atitude totalmente madura e centrada, comecei a bater pezinho, chorar e implorar... e o moço acabou fazendo por 500, mas com a condição de que eu levasse, de quebra, um móvelzinho pra servir de barzinho (outra história...), resultado: 

Bingo, pois era isso mesmo que eu queria!!!


Levei os dois felizona para a casa....


E agora começa a outra história ou fase II do projeto que, se tivesse um nome, poderia se chamar "fase cara de pau"...


Não satisfeita com o raio do espelho veneziano e com o móvelzinho que 
arrematei de quebra, comecei a achar tudo normal demais para os meus padrões decorativos e resolvi que o tal bar ia ganhar uma cor... O AMARELO (meu velho camarada).


Mesmo esquema de sempre: tinta spray, fita crepe, muuuuuuuuuuito jornal e muuuuuuita lona para cobrir a varanda e mãos a obra....
 
Acontece que o tal móvel devia estar laqueado ou sei lá o quê... e ninguém me disse que a tinta spray não fixa muito bem em superfícies assim... resultado: a medida que eu apertava o spray, a tinta, ao invés de cobrir a surferfície, ficava escorrendo, escorrendo, escorrendo e eu (teimosa e guerreira - Meu São Jorge que me acuda) resolvi que ia continuar até o fim... Bem, na verdade, até o fim da tinta que, em minutos, foi consumida, antes mesmo que eu pudesse começar  a dar as outras demãos de praxe...


Mas, minha gente... nesse momento eu já estava com tanta preguiça e tão exausta que resolvi fazer o jogo do contente de Pollyanna e me convenci que tinha #a-do-ra-do# o resultado e que a beleza estava na imperfeição da arte!


Esperei secar, coloquei tudo no seu devido lugar... e, apesar de ainda ficar um pouquinho incomodada em olhar pinguinhos secos escorridos na lateral, resolvi que ele vai ficar assim até que eu tenha vontade de passar lixa, comprar mais um potinho de spray e blá, blá, blá....

Vamos às fothenhas??